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05/07/2022

Glaucoma: diagnóstico precoce reduz riscos de complicações; confira os sintomas

Glaucoma: diagnóstico precoce reduz riscos de complicações

Número de pessoas com a doença passará de 95 milhões em 2030, segundo OMS

No Brasil, cerca de 35 milhões de pessoas possuem algum problema de visão. Desses, 35% sofrem com algum nível de glaucoma.

Um relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019 apontou que cerca de 64 milhões de pessoas em todo o mundo tinham glaucoma na ocasião, sendo que 6,9 milhões de casos (10,9%) são resultado de formas graves da doença, como dificuldade de visão ao longe em grau moderado ou grave e cegueira.

Neste post iremos falar sobre o diagnóstico precoce do Glaucoma através de exames e sintomas. A doença não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento contínuo.

Fatores de risco

A doença provoca o aumento da pressão interna do olho com alteração irregular no fluxo de sangue, que pode afetar a visão e levar à cegueira permanente. Essa condição está associada à diminuição do escoamento de um líquido que circula continuamente no olho humano. A redução no fluxo leva a um acúmulo no órgão que provoca o aumento da pressão intraocular.

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de evitar a perda da visão. A melhor maneira de prevenir é consultar um médico oftalmologista.

Na maior parte dos casos, o glaucoma não tem uma causa definida. Em geral, a doença se desenvolve a partir dos 40 anos de idade.

Segundo o médico, o glaucoma também pode ser causado por fatores secundários como complicações associadas ao diabetes, acidentes e trauma ocular.

Quais são os sintomas do Glaucoma?

O glaucoma é uma doença que não se manifesta a curto prazo e sim durante meses ou anos sem apresentar nenhum sinal, por isso é necessário estar precavido e um passo a frente.

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Geralmente, as pessoas somente procuram tratamento quando já há perda de visão. Isso significa que o número de pessoas com glaucoma é maior do que aqueles já com perda de visão estabelecida. Cerca de 80% dos casos não apresentam sintomas no início da doença. Na ausência do tratamento, o paciente começa a perder a visão periférica. Quando o indivíduo olha para a frente, enxerga nitidamente os objetos que estão distantes, porém, não vê o que está nas laterais. Nos estágios mais avançados, a visão central também é atingida e o glaucoma pode evoluir para a cegueira.

Diagnóstico e tratamento do Glaucoma

O Ministério da Saúde recomenda consulta ao médico oftalmologista pelo menos uma vez ao ano para avaliações completas da visão. Se encontrada algum indício, maioria dos casos ela pode ser controlada a partir do tratamento adequado.

Os especialistas alertam que o diagnóstico precoce reduz os riscos de complicações, incluindo a perda da visão.

Exame de rotina para diagnóstico

Além do envelhecimento, mudanças no estilo de vida também podem contribuir para o aumento das doenças que afetam os olhos. A redução do tempo dedicado a atividades ao ar livre, aumento das tarefas que exigem a focagem de perto, como o uso de telas, e o aumento das taxas de urbanização podem contribuir para um aumento significativo nos casos de miopia. Por isso é necessário as rotinas de exames, atividades físicas, descanso, diminução de consumo de mídias através de celulares, computadores, TVs, etc…

Lembre-se que a sua visão é um bem maior e o Glaucoma infelimente não possui cura. Por isso fique atento e se cuide.

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Sobre o autor

Artigo escrito por César Canteiro, redator do site.

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