O que é Crupe? sintomas, principais causas e tratamento
Difteria (ou crupe) é uma doença respiratória infectocontagiosa que tem como sintoma característico o aparecimento de placas pseudomembranosas, acinzentadas e firmes nas amídalas e órgãos adjacentes.
A difteria ou crupe é uma síndrome que atinge as crianças, principalmente do sexo masculino, de um a seis anos de idade. Os dois tipos mais comuns da doença são: viral e bacteriana.
A Síndrome do Crupe se caracteriza como um grupo de doenças que irão ocasionar a obstrução inflamatória das vias aéreas superiores. Possuem envolvimento anatômico e etiologia variados, e se manifestam clinicamente com os seguintes sintomas: estridor inspiratório, tosse ladrante, rouquidão e desconforto respiratório.
Vamos entender melhor o que é a Crupe e quais sintomas, tratamento e mais.
Quais são os sintomas do crupe?
Os sintomas do crupe são quase quase que os mesmos da gripe ou resfriado. São eles:
- Voz rouca
- Tosse
- Desconforto respiratório
- Febre
- Obstrução das vias aéreas
- Aumento da frequência cardíaca
- Sonolência
Em geral, a crupe começa com os sintomas de um resfriado comum: corrimento nasal, espirros, febre baixa e um pouco de tosse. Depois, a criança desenvolve rouquidão e uma tosse frequente com som incomum, descrita como semelhante a um latido. O crupe varia amplamente em termos de gravidade. Às vezes, o inchaço das vias respiratórias causa dificuldade para respirar, mais perceptível ao se inspirar. No caso de crupe grave, um ruído estridente (estridor) pode ser ouvido na inspiração. Cerca de 50% das crianças apresentam febre. Todos os sintomas normalmente pioram muito à noite e podem acordar as crianças. Os sintomas com frequência parecem diminuir de manhã e pioram de novo na noite seguinte.
Na pior fase, os sintomas duram em geral de três a quatro dias, e a tosse continua, mas se transforma numa tosse mais relaxada. Essa alteração pode causar preocupação nos pais, que acham que a infecção passou para o tórax. Contudo, essa é a progressão normal da doença.
Transmissão do Crupe
A transmissão do crupe acontece principalmente por meio da inalação de gotículas de saliva e de secreções respiratórias que ficam suspensas após alguém infectado tossir ou espirrar. Corynebacterium diphtheriae é um bacilo transmitido por contágio direto com doentes ou portadores assintomáticos (que não manifestam a doença) através das secreções nasais. Também pode ocorrer a transmissão indireta, através de objetos que tenham sido contaminados recentemente pelas secreções de orofaringe ou de lesões em outras localizações. A incidência da transmissão de difteria costuma aumentar nos meses frios e, principalmente, em ambientes fechados, devido à aglomeração.
A crupe tem cura?
Sim, a crupe tem cura.
Nos primeiros sinais, é preciso buscar ajuda médica. Somente um especialista vai poder indicar a melhor forma de tratamento para a crupe. Para os casos de infecção bacteriana, o paciente é submetido imediatamente para a unidade intensiva.
Tratamento do Crupe
Como funciona o tratamento da Crupe?
- Para pacientes ambulatoriais, ar frio umidificado e possivelmente uma dose única de um corticoide de longa duração
- Para pacientes internados, oxigênio úmido, adrenalina racêmica e corticoides
A doença dura geralmente 3 a 4 dias e resolve-se espontaneamente. Uma criança com quadro leve pode ser tratada em casa com hidratação e antipiréticos. A criança deve ficar em situação confortável, uma vez que a fadiga e o choro podem agravar a condição. Humidificadores (p. ex., vapor frio de vaporizadores ou humidificadores) podem aliviar a falta de umidade das vias respiratórias superiores e são frequentemente utilizados em casa pelas famílias, mas não alteram o curso da doença. A grande maioria das crianças com crupe recupera-se completamente.
Em geral, indica-se hospitalização para desconforto respiratório persistente ou mais intenso, taquicardia, fadiga, cianose ou hipoxemia e desidratação. O oxímetro de pulso é útil para avaliar e monitorar os casos graves. Se a saturação de oxigênio cair para menos de 92%, deve-se administrar oxigênio umidificado e avaliar a gasometria arterial para verificar a retenção de CO2. Uma concentração de 30 a 40% de oxigênio inspirado é geralmente adequada. A retenção de CO2 (PaCO2 > 45 mmHg) geralmente indica fadiga e necessidade de entubação endotraqueal, assim como é feito na incapacidade de manter a oxigenação.
A nebulização com adrenalina racêmica, na dose de 5 a 10 mg em 3 mL de soro fisiológico a cada 2 h, oferece melhora sintomática e alivia a fadiga. Entretanto, os efeitos são transitórios; o uso não altera o curso da doença, a infecção viral de base e a PaO2. Podem surgir efeitos adversos como taquicardia e outros. Recomenda-se esse fármaco principalmente para pacientes internados com crupe moderada a grave.
A administração de altas doses de dexametasona em dose única de 0,6 mg/kg IM ou por via oral (dose máxima 10 mg) pode beneficiar crianças nas primeiras 24 h da doença. Pode ajudar na prevenção da hospitalização ou a criança hospitalizada com crupe moderado a grave; crianças hospitalizadas que não respondem rapidamente podem exigir várias doses. Os vírus que mais comumente causam o crupe geralmente não predispõem a infecções bacterianas secundárias, sendo raramente indicados os antibióticos.
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